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Petrobras está sob pressão com dólar alto, mas governo espera que preços fiquem sem aumento neste início de 2025

Fachada da Petrobras Reprodução A Petrobras está sob pressão com o dólar alto e, com isso, com os preços dos combustíveis ficando defasados em relação ...

Petrobras está sob pressão com dólar alto, mas governo espera que preços fiquem sem aumento neste início de 2025
Petrobras está sob pressão com dólar alto, mas governo espera que preços fiquem sem aumento neste início de 2025 (Foto: Reprodução)

Fachada da Petrobras Reprodução A Petrobras está sob pressão com o dólar alto e, com isso, com os preços dos combustíveis ficando defasados em relação aos preços internacionais. Dentro da equipe do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a expectativa é que a estatal segure os preços até quando puder para evitar pressões sobre a inflação neste início de 2025 e contar com um recuo no valor do dólar. Dólar dispara 27% no ano; Em Ponto entrevista economista Marcos Mendes Hoje, segundo a Associação Brasileira de Importação de Combustíveis, o preço da gasolina está defasado em 13%, equivalente a R$ 0,37 por litro. No diesel, a defasagem seria de 19%, ou R$ 0,67. Os importadores privados reclamam da defasagem, porque eles importam combustíveis mais caros e têm de concorrer com preços mais baixos praticados pela Petrobras. Por enquanto, a estatal tem como fator positivo o fato de o preço do barril do petróleo estar estável, na casa de US$ 75 o barril. Isso permite que a empresa segure um pouco os preços, mas há um temor entre investidores na empresa de que esse processo se prolongue e passe a gerar prejuízo de caixa. Um filme que aconteceu durante o governo de Dilma Rousseff, gerando um dos maiores endividamentos da história da empresa. No ano passado, a Petrobras não mexeu no preço do diesel. Na gasolina, houve apenas um aumento, de 7,11% em julho de 2024. A estatal diz que a empresa trabalha com a sua nova política de preços, que permite neste momento garantir a rentabilidade da empresa e seu plano de investimento, mesmo sem repassar a volatilidade no mercado cambial.